Por aqui, o pessoal conta que, quando os ingleses deixaram seu potentado na região e devolveram sua parte do Oriente Médio, organizaram a terra como um imenso tabuleiro de xadrez e deram os quadrados brancos para os judeus e os pretos para os árabes. Foi aí que toda a "diversão" começou.
Nos últimos dias, visitamos Rosh Haniqrá, na costa do Mediterrâneo. É um costão de pedra branca ladeando aquele mar... Vazando as montanhas, túneis que um dia serviram para a travessia de soldados. À nossa direita, um portão nos separava do - pasme - Líbano. Pelo mar afora, bóias isolavam os dois países. Bastava não fotografar o portão que estava tudo bem.
Depois, estivemos no monte Hermon, nas colinas de Golan (!!). É uma estação de esqui. Minha primeira. A gente não esquiou, mas desceu em velocidade uma encosta de montanha em carrinhos individuais e subiu de teleférico até o topo. Lembrei de meu primo, que tem medo até das cadeirinhas de Campos do Jordão. (não, não vou revelar o nome dele, mas ele sabe quem é). Lá em cima, doíam os dentes. De verdade, não é só "leite quente que dói o dente da frente da gente".
Nas palavras da Juliana, "da crista do monte para lá, é a Síria". Estamos bem de vizinhos!
Mas especialmente na montanha, bastava olhar para as pessoas e identificar judeus, árabes, drusos, muçulmanos... Todos israelenses, de nascimento ou por escolha. Esquiavam, faziam guerra de bolas de neve, andavam de trenó e construíam bonecos de neve. Tudo igual.
O que a Juliana nos disse é que todos são israelenses e têm seus direitos preservados. Vão à escola (juntos ou separados), professam sua religião e mantêm seus costumes.
Donde se conclui que eu continuo entendendo pouco sobre o que acontece aqui. Mas vamos tentando.
Ou, como diz Idam, o israelense mais brasileiro que eu já conheci "força na peruca"!
Belo passeio, hein? Em 1990 tive uma pequena pousada no sul da Bahia. Era tempo da guerra do golfo. Recebi ali vários oficias esraelenses. Eles eram todos muito jovens. Lutavam 6 meses , e quem sobrevivia, viajava 6 meses. Era quase impossível acreditar que eram soldados e que estavam em guerra, se não fosse as fotos que els traziam para nos mostrar: os aviões, os mísseis, os armamentos pesados que usavam...eles me pareciam muito americanizados...te parece tb?
ResponderExcluirDe fato, os que eu vi perto das fronteiras são muito jovens. O jeito é de soldados jovens, independente da origem. Pode ser. Amanhã cedinho seguimos para Jerusalém e para o sul do país até a Jordânia e o Egito. Trago notícias na volta, daqui a uma semana.
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