quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Afinal de contas, eles estão em guerra ou não?

Especialmente no norte do país, nas colinas de Golan, passamos por muitos terrenos isolados por ainda haver minas não disparadas. Na verdade, pertinho de Haifa também havia áreas assim. Ali em Golan, também vimos velhas casas abandonadas com suas paredes metralhadas e áreas que foram usadas pelas forças armadas no combate à invasão síria em 1967, na Guerra dos Seis Dias.

Aliás, todo o tempo que passei em Israel, em quase todo lugar próximo das fronteiras e em Haifa, era comum ouvirmos grupos de caças F-16. Dizem que quando eles rompem a barreira do som, o deslocamento de ar é muito forte. Não sei. Mas ficou claro que eles vivem em estado de alerta, que treinam o tempo todo e que sempre lembram seus vizinhos de seu poderio bélico.

Por outro lado, o ensino é diferente no país. Quando terminam o correspondente ao Ensino Médio, todos – rapazes e moças – cumprem dois anos de serviço militar (exceto os judeus ortodoxos, que dedicam-se exclusivamente às orações e não à guerra). Depois disso, viajam ou arranjam um trabalho simples até resolver o que querem ser quando crescerem. O que equivale a dizer que é comum haver pessoas de quase 30 anos na graduação. Achei uma coisa excelente. Por outro lado, em qualquer parte a gente via ‘crianças’ do exército, em seus 18 anos, segurando trabucos enormes displicentemente. Não duvido que eles saibam usar aquelas traquitanas, mas não gostaria de estar na mira deles.

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